segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Irmãos de 6 e 7 anos são mortos com 25 facadas pelo padrasto no Recife


Homem matou enteados quando mulher saiu para trabalhar pela manhã.
Mulher disse que brigou com o marido no domingo, mas que estavam bem.

Do G1 PE
Um casal de irmãos foi morto pelo padrasto com 25 facadas, na manhã desta segunda (22), na localidade de Vila Tamandaré, Zona Oeste do Recife. O menino Marco Antônio Ferreira, de 6 anos, e a menina Maria Eduarda da Silva, de 7, foram assassinados na casa em que moravam, depois que a mãe saiu para o trabalho e os deixou aos cuidados do marido.
As crianças foram encontradas mortas pela tia, que chegou à residência no início da manhã. "Estava tudo tranquilo quando acordamos hoje [segunda]. Saí para trabalhar e eles ficaram em casa. Quando minha irmã chegou, meus filhos estavam mortos", lamentou a mãe das vítimas, Edilane Maria da Silva, que trabalha como auxiliar de limpeza.
A mulher ainda revelou que brigou com o marido na noite de domingo (21), mas disse que eles fizeram as pazes no mesmo dia. "A gente levava um relacionamento tranquilo, só arengava por besteira e ficava bem logo. Os meninos gostavam dele, eu não entendo por que ele fez isso", disse Edlane. O tio das vítimas, Antoniel Ferreira, também não sabe o que pode ter motivado o crime. "Ele trabalha, nunca tinha feito nada com as crianças."
A faca utilizada no crime e a calça do suspeito, que estava suja de sangue, foram encontradas em cima da cama de Marco Antônio. O menino também estava na cama, deitado como se estivesse dormindo. Já o corpo de Maria Eduarda estava no chão, entre a cama dela e a do irmão. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) acreditam que, por ser mais velha, a menina tenha reagido ao ataque do padrasto.
A calça do homem será periciada para investigar se o sangue pertence às crianças. Os corpos foram levados para o Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife e também serem examinados. Os peritos querem saber se os meninos foram vítimas de abusos sexuais antes de serem assassinados. Os exames iniciais indicam que cada uma das vítimas recebeu cerca de 25 facadas. A maior parte dos golpes foi desferida no tórax e na região cervical.
O marido de Edilane Maria da Silva fugiu e está sendo procurado pela polícia. A delegada Alcilene Marques, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), está à frente das investigações.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Criança de 4 anos é estuprada em Afogados da Ingazeira, estuprador é flagrado pela irmã da menina


Após a informação que havia ocorrido um estupro de vulnerável, populares saíram em perseguição ao José Cláudio dos Santos Ramos, 23 anos, solteiro, desocupado, com porretes e facas, na noite desse sábado (13).
O policiamento da ROCAM foi ao local do fato, na Quadra I, Residencial Laura Ramos, Afogados da Ingazeira-PE ao local , onde Maria Fernandez da Silva, 25 anos, solteira, agricultora, residente na Quadra C, informou que ao tentar entrar em sua residência, estranhou as portas estavam fechadas e decidiu arrombar a porta da cozinha, ao conseguir, presenciou quando o acusado estava ainda em cima de M. J. Â. R., 4 anos, tendo de pronto começado a mandar o mesmo sair de cima da sua sua irmã, desferindo contra ele chutes e socos no intuito de liberta-la.
Em seguida o José Cláudio fugiu pelas ruas, sendo perseguido por populares. Diante da circunstâncias, foi recolhida um calcinha da vítima com mancha de sangue e que segundo a irmã, estava vestida na criança.
O policiamento realizou diligências no intuito de localizar o acusado, sendo localizado na casa de seus pais, no no Sítio Pacus, zona rural de Afogados da Ingazeira-PE. Ao ser indagado de tal fato, o mesmo declarou espontaneamente que teria abusado sexualmente da menina. Diante dos fatos todas as partes envolvidas foram conduzidas a DP local juntos com o conselho tutelar nas pessoas de Miltinho e Patricia para adoção das medidas cabíveis. (Luiz Carlos)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Adolescente é apreendido em ST após postar foto na internet com armas e ameaçar chacina na Escola Irnério Ignácio


Um menor de 15 anos divulgou uma foto nas redes sociais, portando duas armas de fogo e anunciando que iria tentar contra a vida de alunos em uma escola de Serra Talhada, na tarde dessa terça-feira (09).
De imediato as equipes da ROCAM/Malhas da Lei realizaram levantamento onde encontraram o suspeito em sua residência e constataram que o mesmo era menor de idade e que as referidas armas não eram suas, pertenciam a um homem conhecido por “Nem”.
Diante dessas informações, o efetivo policial se dirigiu a casa do acusado na BR-232 que fica por trás do restaurante Panela de Barro no bairro da Borborema, onde também funciona o “Bar do Nem”, às margens da BR-232. Ao chegar perceberam que a residência estava fechada, sendo realizado o cerco até a chegada do Mandado de Busca e Apreensão, expedido pelo Juiz desta Comarca.
Ao entrarem acompanhados de testemunhas, os policiais realizaram buscas e encontraram um dois Revólveres ROSSI Special/cal.38, 20 munições/CBC cal.38 e um Carregador, vazio, de Pistola cal.380, provavelmente usadas na foto espalhada juntamente com mensagens via WhatsaApp.
Em cima da estante localizada na sala e uma grande quantidade de munições, porém o suposto dono dos objetos, Genilson da Silva Barros, 42 anos, não se encontrava, ou seja, não havia ninguém no local. Finalizada as buscas, conduziram o menor e o material apreendido à DPC local para as providências cabíveis.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Corpo de criança é encontrado em barreiro no Agreste; polícia investiga


Caso ocorreu no Sítio Riacho das Furnas, em São Bento do Una, PE.
Pais teriam tirado corpo do reservatório e levado para uma unidade de saúde.

Do G1 Caruaru
O corpo de uma menina de 1 ano e 11 meses foi encontrado em um barreiro no Sítio Riacho das Furnas em São Bento do Una, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a Polícia Civil, os pais da criança informaram que teriam encontrado a vítima no reservatório, mas não saberiam como o caso havia ocorrido.
Ainda segundo a polícia, os pais tiraram o corpo e levaram para uma unidade de saúde local. A vítima teria sido levada para a funerária sem o encaminhamento do médico. A Polícia Civil explicou também que, em seguida, encaminhou o corpo para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, no Agreste. A causa da morte não foi identificada. O caso será investigado. Os pais da criança foram ouvidos e em seguida liberados. O caso aconteceu do domingo (7) para a segunda-feira (8), mas só foi divulgado pela polícia nesta terça-feira (9).

Especialistas divergem de nova investigação sobre avô de Isabella


Advogados, no entanto, consideram 'frágil' denúncia feita por funcionária.
MP vai ouvir Antônio Nardoni e Anna Jatobá antes de decidir por inquérito.

Do G1 São Paulo
Advogados criminalistados consultados pelo G1 divergiram em relação à abertura de um inquérito criminal para investigar uma eventual participação do advogado Antônio Nardoni, pai de Alexandre Nardoni e sogro de Anna Carolina Jatobá, na morte da neta Isabella, em 29 de março de 2008.
Antônio Nardoni foi citado em novo depoimento sobre o caso da morte da criança. Uma funcionária do presídio onde Anna Carolina Jatobá está presa pelo homicídio afirma que o avô de Isabella teria aconselhado seu filho, Alexandre Nardoni, e a nora a forjarem um acidente no dia da morte da neta. A nova versão, que teria sido contada à funcionária pela própria Jatobá, foi apresentada com exclusividade pelo Fantástico de domingo (7).
Advogado da família Nardoni, Roberto Podval (Foto: Reprodução/TV Globo)Advogado da família Nardoni, Roberto Podval
(Foto: Reprodução/TV Globo)
Segundo os promotores do caso, a menina foi asfixiada em 29 de março de 2008 pela madrasta e depois jogada pela janela do 6º andar pelo pai, Alexandre Nardoni. O casal vivia em um prédio na Zona Norte de São Paulo. Dois anos depois, Anna Jatobá foi condenada a 26 anos de cadeia e Alexandre, a 31 anos de prisão. Os dois continuam em presídios de Tremembé, no interior de São Paulo.
O advogado de Antônio Nardoni, Roberto Podvall, afirmou que a acusação contra seu cliente é "totalmente sem nexo" e que  “não tem lógica nenhuma”.
Arte caso Isabella Nardoni (Foto: Arte/G1)
“Nós precisamos entender o que que é isso, o que ela falou no depoimento. Vou ter acesso às informações primeiro e só depois vou ver o que fazer em relação a essa pessoa que o acusou”, disse.
Para o criminalista Alberto Zacharias Toron, o depoimento da funcionária do presídio é insuficiente para que tenha início uma investigação contra Antônio Nardoni. No entender do especialista, o fato de Alexandre Nardoni ter ligado para o pai para consultá-lo sobre o ocorrido com Isabella trataria-se apenas de "uma consulta inócua". "Quando muito teríamos a instigação (por parte do avô de Isabella) para a prática de fraude processual (tentar encobrir a realidade do crime). Mas, se este crime (o de fraude processual) existe, já prescreveu", justificou.
Na visão de outro criminalista, o advogado Leonardo Pantaleão, no entanto, a informação nova fornecida pela funcionária, cuja identidade está sendo mantida em sigilo, é motivo, sim, para que um inquérito seja aberto. "Não se trata de reabrir o inquérito anterior, cuja materialidade do crime já foi consolidada. Acredito que vai ser aberto um novo inquérito porque surgiu uma nova informação. O objetivo é o de apurar a participação do avô na prática delitiva, não como coautor, mas como partícipe. Nesta suposição, ele teria colaborado para que o crime ocorresse", explicou.
Apesar disso, Pantaleão considera difícil que de uma eventual investigação decorra uma denúncia formal por parte do Ministério Público contra Antônio Nardoni. "É um depoimento muito tênue, muito frágil. Só palavras acabam sendo indícios muitos fracos. Ganharia robustez com algum tipo de prova. Não mudou absolutamente nada em relação àquela ocasião (da primeira investigação)”, justificou.
A funcionária que trouxe à tona esta nova informação, por outro lado, pode ser alvo de ações criminal, por calúnia, e civil, por danos moral e material, no entender dos especialistas. "Se não comprovar (a denúncia), ela terá praticado um crime de calúnia e pode ter de pagar indenização por dano moral. Pode responder até por dano material, caso o avô da Isabella que tenha perdido clientes por conta desta denúncia. As consequências podem ser desastrosas para a funcionária”, disse Pantaleão.
Toron, por sua vez, concorda com a possibilidade de a funcionária ser processada, mas considera difícil que venha a ser condenada em qualquer ação criminal ou civil. "Quando muito ela pode vir a ser acusada por calúnia, mas daí é palavra (dela) contra palavra (da Anna Carolina Jatobá. Mesmo que ela tivesse gravado a conversa, a Jatobá poderia alegar que conta difrentes versões do fato para se manter na defensiva", afirmou.
Novo depoimento
Uma mulher que trabalha no sistema penitenciário de São Paulo declarou ao Ministério Público que Antônio Nardoni pode ter participação na morte da menina de 5 anos, informou o Fantástico neste domingo. Ela diz ter ouvido a revelação dentro da prisão onde Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella, cumpre pena pelo assassinato. O avô nega qualquer envolvimento no crime: "Nunca faria isso".
A funcionária revelou que Anna Jatobá assumiu, em conversa dentro do presídio em 2008, ter batido na menina e contou que o marido, Alexandre, jogou a própria filha pela janela. “Foram os primeiros dias dela naquela unidade. Ela tinha muito medo do convívio com as outras presas”, contou.
Do lado de fora da cadeia, a madrasta sempre negou participação no assassinato. Em entrevista ao Fantástico no ano do crime, ela jurou inocência. “Somos totalmente inocentes. Eu nunca levantei um dedo. Nunca falei um nada. Nunca nem gritei com ela”, disse na época.
A funcionária contou que Anna Carolina também citou, dentro do presídio, o envolvimento do pai de Alexandre no caso. “Ela falou que o sogro mandou, orientou os dois a simular um acidente. Eu ouvi da boca dela, olho no olho”, disse a mulher, que prefere não se identificar.
E deu outros detalhes do dia do crime, segundo versão da testemunha. “Eles foram no supermercado, fizeram uma compra com as crianças. Não levaram a compra para casa. O cartão não passou, deu algum problema. Aí, estavam nervosos”, disse.
De acordo com a funcionária do sistema carcerário, Anna Jatobá contou que bateu com violência na enteada dentro do carro da família. “Falou que ela bateu na menina porque a menina não parava de encher o saco. Que a menina estava enchendo muito o saco. Que não era para ser tão grave. Pensou que matou, pensou que a menina estivesse morta.” “Ela fala que não estrangulou a menina. Que ele colocou a menina no chão, acreditando que a menina estivesse morta, enquanto ela ligava para o sogro.”
Ainda segundo a funcionária, na conversa com o sogro Antônio Nardoni, a madrasta da menina teria ido direto ao ponto. “Falou para o sogro que matou a menina e ele falou: ‘simula um acidente. Senão, vocês vão ser presos’. Aí, tiveram a ideia de jogar a menina pela janela. Que o Alexandre só jogou a filha porque acreditava que ela estivesse morta e que ele entrou em choque depois que jogou. Desceu, e a menina estava viva.”
Na época do crime, com a quebra do sigilo telefônico do casal, ficou comprovado que, a partir das 23h51 da noite da morte de Isabella, Antônio Nardoni e Anna Jatobá conversaram durante 32 segundos. “A ligação teria sido feita logo depois do corpo ter sido jogado. É isso que a investigação indicou. Mas nós temos que apurar se havia outro telefone, usaram outro celular? Não sei, nós temos que ver agora”, disse Francisco Cembranelli, promotor do caso.
Denúncia
A funcionária disse que Anna Jatobá nunca denunciou o sogro porque é ele que sustenta toda a família. “Com certeza, é pelo silêncio dela. Ela recebe muita coisa de fora. Coisas que outras presas não recebem. Vários tipos de queijos, brincos. O colchão que ela dorme é especial. Foi presente do seu Nardoni para ela. Porque estava dando problema na coluna dela o colchão da penitenciária”, contou.
Na terça-feira passada, a mulher procurou o Ministério Público e prestou um depoimento oficial. “Na verdade, eu queria denunciar a partir do momento que eu ouvi. Essa história me pesava a consciência, saber de um crime e não denunciar. Eu só não sabia um meio legal de denunciar sem me comprometer”, afirmou.
O Ministério Público garantiu o sigilo. “Ninguém saberá o nome ou qualquer identidade dessa testemunha. Se as investigações evoluírem, é claro que é possível que surja um novo júri”, diz o promotor Paulo José de Palma, que ouviu o novo relato.
Cembranelli disse que o avô chegou a ser investigado na época. “Durante a investigação, havia suspeitas, sim. Porque houve um contato do casal com o pai num momento muito próximo ao crime. Suspeitou-se de participação, mas nós não conseguimos na investigação também trazer responsabilidade para outras pessoas. Por isso, somente o casal foi denunciado.”
As revelações feitas pela testemunha podem repercutir imediatamente. O depoimento dela será analisado nesta semana por uma promotora do Fórum de Santana, onde tramita o caso Isabella. Depois, policiais devem ouvir Anna Jatobá, Antônio Nardoni e a testemunha que fez a denúncia.  “O que eu ouvi foi o que eu falei em depoimento e o que eu falo agora. Eu tenho convicção que a Anna Carolina não mentiu para mim. Eu não sei se ela vai repetir isso agora, se ela vai assumir.”
Versão do casal
O casal Nardoni sempre negou o crime e mantém a versão de que um criminoso invadiu o apartamento e matou Isabella. Anna Jatobá não quis gravar entrevista ao Fantástico sobre a nova denúncia. Antônio Nardoni disse que jamais falou para a nora simular um acidente.
“As pessoas, às vezes, agem como se eu fosse o monstro da história. Eu tenho a minha consciência tranquila. Eu nunca faria isso. Quando ela ligou, ela ligou dizendo que a Isabella tinha caído. Mas eu achei que a Isabella tinha caído, caído no apartamento. A gente nunca imagina uma coisa dessa. Não teve nada além disso. A gente só tem a lamentar que uma pessoa dessa faça uma coisa dessa para prejudicar quem não está mexendo com ela”, afirmou o avô da menina.
Sobre a denúncia de que ele compra o silêncio da nora, com regalias na cadeia, Antônio Nardoni negou. “O que eu faço por ela é uma coisa que, primeiro, é permitido. Segundo, é um pedido do Alexandre. Para não deixar faltar nada para ela nem para os filhos. E a gente realmente não deixa faltar. Ela tem um problema de coluna. A diretoria, mediante o relatório médico, autorizou a entrada do colchão. E a gente levou o colchão. Vou defendê-los enquanto eu viver, está certo? É porque eu tenho absoluta convicção de que eles não fizeram nada. E eu também não fiz nada.”
A Secretaria de Administração Penitenciária confirmou que Anna Carolina Jatobá ganhou um colchão com altura maior do que os das outras presas.

Advogados, no entanto, consideram 'frágil' denúncia feita por funcionária.
MP vai ouvir Antônio Nardoni e Anna Jatobá antes de decidir por inquérito.

Do G1 São Paulo
Advogados criminalistados consultados pelo G1 divergiram em relação à abertura de um inquérito criminal para investigar uma eventual participação do advogado Antônio Nardoni, pai de Alexandre Nardoni e sogro de Anna Carolina Jatobá, na morte da neta Isabella, em 29 de março de 2008.
Antônio Nardoni foi citado em novo depoimento sobre o caso da morte da criança. Uma funcionária do presídio onde Anna Carolina Jatobá está presa pelo homicídio afirma que o avô de Isabella teria aconselhado seu filho, Alexandre Nardoni, e a nora a forjarem um acidente no dia da morte da neta. A nova versão, que teria sido contada à funcionária pela própria Jatobá, foi apresentada com exclusividade pelo Fantástico de domingo (7).
Advogado da família Nardoni, Roberto Podval (Foto: Reprodução/TV Globo)Advogado da família Nardoni, Roberto Podval
(Foto: Reprodução/TV Globo)
Segundo os promotores do caso, a menina foi asfixiada em 29 de março de 2008 pela madrasta e depois jogada pela janela do 6º andar pelo pai, Alexandre Nardoni. O casal vivia em um prédio na Zona Norte de São Paulo. Dois anos depois, Anna Jatobá foi condenada a 26 anos de cadeia e Alexandre, a 31 anos de prisão. Os dois continuam em presídios de Tremembé, no interior de São Paulo.
O advogado de Antônio Nardoni, Roberto Podvall, afirmou que a acusação contra seu cliente é "totalmente sem nexo" e que  “não tem lógica nenhuma”.
Arte caso Isabella Nardoni (Foto: Arte/G1)
“Nós precisamos entender o que que é isso, o que ela falou no depoimento. Vou ter acesso às informações primeiro e só depois vou ver o que fazer em relação a essa pessoa que o acusou”, disse.
Para o criminalista Alberto Zacharias Toron, o depoimento da funcionária do presídio é insuficiente para que tenha início uma investigação contra Antônio Nardoni. No entender do especialista, o fato de Alexandre Nardoni ter ligado para o pai para consultá-lo sobre o ocorrido com Isabella trataria-se apenas de "uma consulta inócua". "Quando muito teríamos a instigação (por parte do avô de Isabella) para a prática de fraude processual (tentar encobrir a realidade do crime). Mas, se este crime (o de fraude processual) existe, já prescreveu", justificou.
Na visão de outro criminalista, o advogado Leonardo Pantaleão, no entanto, a informação nova fornecida pela funcionária, cuja identidade está sendo mantida em sigilo, é motivo, sim, para que um inquérito seja aberto. "Não se trata de reabrir o inquérito anterior, cuja materialidade do crime já foi consolidada. Acredito que vai ser aberto um novo inquérito porque surgiu uma nova informação. O objetivo é o de apurar a participação do avô na prática delitiva, não como coautor, mas como partícipe. Nesta suposição, ele teria colaborado para que o crime ocorresse", explicou.
Apesar disso, Pantaleão considera difícil que de uma eventual investigação decorra uma denúncia formal por parte do Ministério Público contra Antônio Nardoni. "É um depoimento muito tênue, muito frágil. Só palavras acabam sendo indícios muitos fracos. Ganharia robustez com algum tipo de prova. Não mudou absolutamente nada em relação àquela ocasião (da primeira investigação)”, justificou.
A funcionária que trouxe à tona esta nova informação, por outro lado, pode ser alvo de ações criminal, por calúnia, e civil, por danos moral e material, no entender dos especialistas. "Se não comprovar (a denúncia), ela terá praticado um crime de calúnia e pode ter de pagar indenização por dano moral. Pode responder até por dano material, caso o avô da Isabella que tenha perdido clientes por conta desta denúncia. As consequências podem ser desastrosas para a funcionária”, disse Pantaleão.
Toron, por sua vez, concorda com a possibilidade de a funcionária ser processada, mas considera difícil que venha a ser condenada em qualquer ação criminal ou civil. "Quando muito ela pode vir a ser acusada por calúnia, mas daí é palavra (dela) contra palavra (da Anna Carolina Jatobá. Mesmo que ela tivesse gravado a conversa, a Jatobá poderia alegar que conta difrentes versões do fato para se manter na defensiva", afirmou.
Novo depoimento
Uma mulher que trabalha no sistema penitenciário de São Paulo declarou ao Ministério Público que Antônio Nardoni pode ter participação na morte da menina de 5 anos, informou o Fantástico neste domingo. Ela diz ter ouvido a revelação dentro da prisão onde Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella, cumpre pena pelo assassinato. O avô nega qualquer envolvimento no crime: "Nunca faria isso".
A funcionária revelou que Anna Jatobá assumiu, em conversa dentro do presídio em 2008, ter batido na menina e contou que o marido, Alexandre, jogou a própria filha pela janela. “Foram os primeiros dias dela naquela unidade. Ela tinha muito medo do convívio com as outras presas”, contou.
Do lado de fora da cadeia, a madrasta sempre negou participação no assassinato. Em entrevista ao Fantástico no ano do crime, ela jurou inocência. “Somos totalmente inocentes. Eu nunca levantei um dedo. Nunca falei um nada. Nunca nem gritei com ela”, disse na época.
A funcionária contou que Anna Carolina também citou, dentro do presídio, o envolvimento do pai de Alexandre no caso. “Ela falou que o sogro mandou, orientou os dois a simular um acidente. Eu ouvi da boca dela, olho no olho”, disse a mulher, que prefere não se identificar.
E deu outros detalhes do dia do crime, segundo versão da testemunha. “Eles foram no supermercado, fizeram uma compra com as crianças. Não levaram a compra para casa. O cartão não passou, deu algum problema. Aí, estavam nervosos”, disse.
De acordo com a funcionária do sistema carcerário, Anna Jatobá contou que bateu com violência na enteada dentro do carro da família. “Falou que ela bateu na menina porque a menina não parava de encher o saco. Que a menina estava enchendo muito o saco. Que não era para ser tão grave. Pensou que matou, pensou que a menina estivesse morta.” “Ela fala que não estrangulou a menina. Que ele colocou a menina no chão, acreditando que a menina estivesse morta, enquanto ela ligava para o sogro.”
Ainda segundo a funcionária, na conversa com o sogro Antônio Nardoni, a madrasta da menina teria ido direto ao ponto. “Falou para o sogro que matou a menina e ele falou: ‘simula um acidente. Senão, vocês vão ser presos’. Aí, tiveram a ideia de jogar a menina pela janela. Que o Alexandre só jogou a filha porque acreditava que ela estivesse morta e que ele entrou em choque depois que jogou. Desceu, e a menina estava viva.”
Na época do crime, com a quebra do sigilo telefônico do casal, ficou comprovado que, a partir das 23h51 da noite da morte de Isabella, Antônio Nardoni e Anna Jatobá conversaram durante 32 segundos. “A ligação teria sido feita logo depois do corpo ter sido jogado. É isso que a investigação indicou. Mas nós temos que apurar se havia outro telefone, usaram outro celular? Não sei, nós temos que ver agora”, disse Francisco Cembranelli, promotor do caso.
Denúncia
A funcionária disse que Anna Jatobá nunca denunciou o sogro porque é ele que sustenta toda a família. “Com certeza, é pelo silêncio dela. Ela recebe muita coisa de fora. Coisas que outras presas não recebem. Vários tipos de queijos, brincos. O colchão que ela dorme é especial. Foi presente do seu Nardoni para ela. Porque estava dando problema na coluna dela o colchão da penitenciária”, contou.
Na terça-feira passada, a mulher procurou o Ministério Público e prestou um depoimento oficial. “Na verdade, eu queria denunciar a partir do momento que eu ouvi. Essa história me pesava a consciência, saber de um crime e não denunciar. Eu só não sabia um meio legal de denunciar sem me comprometer”, afirmou.
O Ministério Público garantiu o sigilo. “Ninguém saberá o nome ou qualquer identidade dessa testemunha. Se as investigações evoluírem, é claro que é possível que surja um novo júri”, diz o promotor Paulo José de Palma, que ouviu o novo relato.
Cembranelli disse que o avô chegou a ser investigado na época. “Durante a investigação, havia suspeitas, sim. Porque houve um contato do casal com o pai num momento muito próximo ao crime. Suspeitou-se de participação, mas nós não conseguimos na investigação também trazer responsabilidade para outras pessoas. Por isso, somente o casal foi denunciado.”
As revelações feitas pela testemunha podem repercutir imediatamente. O depoimento dela será analisado nesta semana por uma promotora do Fórum de Santana, onde tramita o caso Isabella. Depois, policiais devem ouvir Anna Jatobá, Antônio Nardoni e a testemunha que fez a denúncia.  “O que eu ouvi foi o que eu falei em depoimento e o que eu falo agora. Eu tenho convicção que a Anna Carolina não mentiu para mim. Eu não sei se ela vai repetir isso agora, se ela vai assumir.”
Versão do casal
O casal Nardoni sempre negou o crime e mantém a versão de que um criminoso invadiu o apartamento e matou Isabella. Anna Jatobá não quis gravar entrevista ao Fantástico sobre a nova denúncia. Antônio Nardoni disse que jamais falou para a nora simular um acidente.
“As pessoas, às vezes, agem como se eu fosse o monstro da história. Eu tenho a minha consciência tranquila. Eu nunca faria isso. Quando ela ligou, ela ligou dizendo que a Isabella tinha caído. Mas eu achei que a Isabella tinha caído, caído no apartamento. A gente nunca imagina uma coisa dessa. Não teve nada além disso. A gente só tem a lamentar que uma pessoa dessa faça uma coisa dessa para prejudicar quem não está mexendo com ela”, afirmou o avô da menina.
Sobre a denúncia de que ele compra o silêncio da nora, com regalias na cadeia, Antônio Nardoni negou. “O que eu faço por ela é uma coisa que, primeiro, é permitido. Segundo, é um pedido do Alexandre. Para não deixar faltar nada para ela nem para os filhos. E a gente realmente não deixa faltar. Ela tem um problema de coluna. A diretoria, mediante o relatório médico, autorizou a entrada do colchão. E a gente levou o colchão. Vou defendê-los enquanto eu viver, está certo? É porque eu tenho absoluta convicção de que eles não fizeram nada. E eu também não fiz nada.”
A Secretaria de Administração Penitenciária confirmou que Anna Carolina Jatobá ganhou um colchão com altura maior do que os das outras presas.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Tentativa de assalto a van de feirantes de Princesa Isabel-PB termina com homem morto


Uma van com sulanqueiros que seguia de Princesa Isabel-PB para as compras nas cidades do Polo de confecções, foi vítima de assalto na BR-104 nas proximidades da Vila de Cachoeira Seca "Lampião", zona rural de Caruaru-PE.
De acordo com informações de Adielson Galvão, o assalto aconteceu no quilômetro 43 da referida pista, onde vários bandidos armados, que estavam em um carro, atiraram contra a van de placa CNP 9284, de cor branca, da cidade de Serra Talhada-PE.
O motorista não parou e os criminosos efetuaram mais de 17 disparos vindo a atingir três pessoas duas delas de raspão e uma no tórax, o sulanqueiro Luiz Antas Diniz, de 61 anos de Nova Olinda-PB, o fato aconteceu por volta das 04:40, o passageiro "Luiz" deu entrada o Hospital Nossa Senhora de Fátima em Toritama, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. O corpo do cidadão foi encaminhado para o IML de Caruaru as demais vítimas foram medicadas e liberadas. Até o momento, o paradeiro dos criminosos é desconhecido. 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

ACIDENTE DE TRÂNSITO COM LESÃO CORPORAL NA PE 292 ENTRE IGUARACY E AFOGADOS DA INGAZEIRA


A GT foi informada sobre um acidente de trânsito tipo capotamento na PE 292, Km 02, Iguaracy- PE. O policiamento foi ao local indicado e localizaram as vítimas, as quais informaram que seguiam para Afogados da Ingazeira, no veículo Corsa Sedan, cor preta, placa PEP 5325, o qual era conduzido pela vítima Mauricio Lira da Silva, 58 anos, casado, Policial Militar, residente em Afogados da Ingazeira, quando  perdeu o controle, vindo a capotar, causando grande avaria e lesões leves nas vítimas: Francisco Lira da Silva e Ana Célia Araújo Carvalho, 33 anos, moradora da Rua Severino Aragão, em Limoeiro do Norte-CE. A ocorrência foi passada para polícia civil, para que fossem tomadas as devidas providências. No acidente ainda foi vitima a senhora Maria Luiza da Silva, 53 anos, casada, agricultora, residente na Rua Severino Rodrigues, São Braz, Afogados da Ingazeira.

Afogados: Populares revoltados com o prefeito Patriota porque não realiza concurso Público


Depois  do prefeito de Tabira Sebastião Dias, em divulgar o concurso Público para seu municipio, a  população de Afogados mais uma vez  fica revoltada porque só Afogados não realiza concurso a tanto tempo, apenas  colocando pessoas na casa do povo pelo famoso QI "quem indica", se a casa é do povo porque a grande maioria não tem oportunidade? A pergunta é, porque Patriota que se diz um prefeito popular não da oportunidade de igualdade a todos? 
Segundo o companheiro Marcos Montinelly, o Prefeito prefere colocar as pessoas na prefeitura com a velha politica pequena atrasada no famoso QI,  muitos pais de famílias e jovens revoltados com o prefeito, muitos deles dizem que vão da resposta no dia da eleição para prefeito, não votando em Patriota que não da oportunidade de igualdade a todos, porque todas as cidades fazem concurso menos Afogados. 

Homens morrem após caírem de Barragem de Serro Azul em PE


Dois trabalhadores que estavam atuavam na construção da Barragem de Serro Azul em Palmares na Mata Sul de Pernambuco, morreram na manhã desta última sexta-feira, dia (28), após caírem de um dos paredões. De acordo com a Polícia Civil, testemunhas informaram que eles estavam em uma espécie de andaime tentando desmontá-lo.
As vítimas são Ramiro dos Santos Soares, de 67 anos e Sílvio Silva dos Santos, de 38, os mesmos estavam desmontando o andaime quando a estrutura, de aproximadamente 65 metros de altura, despencou.
Ainda segundo a polícia, os parafusos que seguravam a estrutura junto ao paredão teriam se soltado e ela caiu com os operários de uma altura de aproximadamente 65 metros. A polícia também informou que as vítimas estariam utilizando os equipamentos recomendados de segurança. Os corpos foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru. Um inquérito será instaurado para investigar as circunstâncias em que as mortes ocorreram.(G1/Fotos Site do Chico Sabe tudo)