Ator paulista interpreta o rei Herodes na Paixão de Cristo em Fazenda Nova.
Ele recebeu a equipe do G1 para uma entrevista e falou de carreira e projetos.
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Durante a conversa, o ator contou que é cristão e que já sentiu emoção parecida com a de Fazenda Nova quando viveu Martin Afonso de Souza, em São Vicente, no Rio de Janeiro. “Mas aqui é emocionante, diferente fazer. É uma história que eu acredito já ter existido de verdade". O ator falou ainda sobre projetos na TV e no cinema. Ele gravou também um convite para os internautas do G1, que você pode conferir no vídeo acima.
O que o ator Oscar Magrini trouxe para compor o personagem Rei Herodes?
Fiquei muito contente pelo convite este ano, eu sempre quis participar. Na primeira vez em 2009, o convite veio do diretor Carlos Reis e do Lúcio Lombardi, que dirigem há tantos anos este espetáculo. Cinco anos depois eu volto, desta vez para viver Herodes. Fico feliz, pois muitos colegas já fizeram e já se sabem que este é considerado o maior espetáculo a céu aberto do mundo. Herodes é um personagem muito diferente, porque a cena se passa no Bacanal. Acho muito divertido aquelas mulheres bonitas, com um figurino lindíssimo, soube que este ano mudou, teve um up grade, como todo ano vem se renovando. Estou tentando fazer o meu melhor, curtindo demais.
Qual a diferença de viver Pôncio Pilatos e interpretar o Rei Herodes num bacanal?
São personagens completamente diferentes. O rei Herodes está numa festa, numa orgia e trazem Jesus para que ele tome uma decisão, se vai mandar prendê-lo ou matá-lo. Ele também, entre aspas, lava as mãos, para não ficar algum crime nele, e devolve para Pilatos. Fica aquele jogo. Pilatos mandou Jesus para Herodes, ele por sua vez devolve para Pilatos, assim ele se exime de mandar matar ou não. Ele continua na festa, porque foi interrompido pelos sacerdotes. Herodes não quer saber de nada, mas acho que existe de certa forma um incômodo nele, pelas palavras de Jesus. Herodes fala o que é que Jesus prega, e respondem. Ele prega que os homens amem aos outros, que entreguem tudo que tem. Para Herodes, um absurdo, já que o céu dele é aquele, com mulheres se beijando, homens vivendo uma orgia.
Algum outro papel que você fez na TV ou no teatro se aproxima de Fazenda Nova?
A emoção de fazer um teatro a céu aberto para sete, oito, dez mil pessoas por dia, é imcompáravel, não tem uma coisa dessa em outro lugar. Algo parecido, eu vivi em São Vicente [Rio de Janeiro], quando fiz a chegada de Martin Afonso de Souza, para seis ou sete mil pessoas durante sete dias. Mas aqui é emocionante, diferente fazer. É uma história que eu acredito já ter existido de verdade, sou cristão, e tenho Jesus como senhor da minha vida. Ver a emoção das pessoas, do sermão da montanha até a ressurreição, nove palcos onde o público acompanha, é incomparável. Não tem como não se emocionar. A minha participação no Herodes é interessante, mesmo sendo numa bacanal, por tudo que se passa, você escuta as pessoas chorando, a emoção é tremenda.
Como está o figurino do personagem do rei Herodes nesta temporada?
Fantástico. Todo ano está diferente, se renovando para melhor e a coisa está bonita. Eu vim há cinco anos, já era legal. Em 2014 está se superando, cada vez mais. Quem vir vai ver um grande espetáculo em todos os sentidos
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