quinta-feira, 30 de abril de 2015

Restaurante pega fogo em Pesqueira; botijão de gás teria causado acidente


Moradores contiveram chamas com auxílio de um pipa que passava pelo local.
Estabelecimento foi interditado e aguarda perícia da Defesa Civil, segundo PM.

Do G1 Caruaru
Um restaurante pegou fogo na manhã desta quarta-feira (29) em Pesqueira, Agreste pernambucano. De acordo com a Polícia Militar, o incêndio teria começado em um botijão de gás.
Ainda de acordo com a corporação, moradores contiveram as chamas com o auxílio de um caminhão-pipa que passava pelo local. Como o Corpo de Bombeiros de Belo Jardim - responsável pela área - não pôde atender ao chamado, foi acionado o grupamento de Arcoverde, no Sertão. Eles fizeram o rescaldo do incêndio e isolaram o perímetro.
O estabelecimento, localizado na Avenida Doutor Joaquim de Brito, no Bairro do Prado, ficou totalmente destruído. O espaço continua interditado e aguarda perícia da Defesa Civil. Niguém ficou ferido.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Servidores Terceirizados do Hospital Regional Emília Câmara são demitidos



A empresa SOSERVI – Sociedade de Servicos Gerais LTDA, responsável por alguns serviços no Hospital Regional Emília Câmara – HREC de Afogados da Ingazeira, dispensou mais todos os funcionários que atuavam na empresa de forma terceirizada. Os trabalhadores já receberam o aviso prévio da empresa. Os diversos cargos eram ocupados por meio de indicações políticas. Informações dão conta de que foram dispensados pela empresa SOSERVI LTDA, porteiros, copeiras, auxiliar de serviços gerais e o pessoal da lavanderia.postado por Itamar franca.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Casal é preso por ajudar o filho a estuprar os próprios irmãos Jovem acusado tem apenas 17 anos


Os pais de um adolescente de 17 anos foram presos em Piracanjuba, interior de Goiás, suspeitos de permitir que o filho estuprasse os próprios irmãos: quatro meninos e uma menina de cinco anos. Segundo a polícia, os pais saíam de casa para que o filho de 17 anos tivesse liberdade para fazer o que quisesse com os menores. Os estupros se repetiam há cerca de dez anos quando o caso foi descoberto. Ainda de acordo com a polícia, além dos estupros, o jovem é suspeito de cometer vários furtos no bairro onde morava. Os pais foram presos na cadeia de Piracanjuba, enquanto os irmãos foram para um abrigo em Goiânia. O menor infrator foi levado para um Centro de Internação.

Polícia prende advogado suspeito de envolvimento nas mortes em Poção


A Polícia Civil prendeu um advogado que teria ligação com a chacina que vitimou três conselheiros tutelares e uma idosa no município de Poção, no Agreste do estado. As mortes ocorreram no dia 6 de fevereiro. A prisão foi realizada na último no sábado na cidade de Arcoverde, em cumprimento a um mandado judicial. O nome do advogado não foi informado pela polícia.

Já estão presos suspeitos de participação na chacina os dois supostos mandantes. Bernadete de Lourdes Britto Siqueira, avó paterna de uma menina que sobreviveu à chacina. Ela foi presa no dia 27 de fevereiro. O outro preso é o filho dela, José Cláudio de Britto Siqueira Filho. Ele é garota que sobreviveu ao crime. Um dia após a prisão de mãe e filho, um homem de nome e idade não informados também foi preso. Ele seria um dos executores do crime.

A chacina aconteceu quando os conselheiros tutelares, no exercício de suas funções, a criança e a avó chegavam de carro no Sítio Cafundó. Eles voltavam do município de Arcoverde, no Sertão, com a criança, cujo pai teria perdido a guarda por ordem judicial. Ao chegaram no sítio foram mortos a tiros.( postado por caue rodrigues).

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Brasil fica em 42º entre 133 países em ranking de progresso social



O Brasil ficou na 42ª posição, em uma lista com 133 países, no Índice de Progresso Social de 2015, elaborado pela fundação norte-americana Social Progress Imperative (SPI). O índice leva em conta três grandes áreas: necessidades humanas básicas, fundamentos de bem-estar e oportunidades. Em uma escala de 0 a 100 em cada área, o Brasil ficou com média 70,89, sendo o mais bem colocado do Brics, grupo econômico formado  ainda por Rússia (71ª), Índia (101ª), China (92ª) e África do Sul (63ª).

Na América do Sul, o país ficou atrás do Uruguai (24ª), do Chile (26ª) e da Argentina (38ª). O Brasil subiu quatro posições em relação ao ano passado, quando ficou na 46ª colocação. A Noruega ocupa a primeira posição, com 88,36 pontos, seguida por Suécia e Suíça. A República Centro-Africana está na última posição, com 31,42 pontos, acompanhada der perto por Chade e Afeganistão.

“Na dimensão de necessidades humanas básicas, o Brasil tem desempenho melhor em nutrição e cuidados médicos básicos e tem mais oportunidade de melhorar no componente de segurança pessoal. Na dimensão de fundamentos de bem-estar, o Brasil tem pontuações mais altas no acesso ao conhecimento básico, mas fica para trás no componente de sustentabilidade dos ecossistemas. Na dimensão oportunidade, o Brasil é mais forte em direitos individuais e tem o maior espaço para melhorar no acesso à educação superior”, informa a SPI em seu relatório.

Na categoria de fundamentos de bem-estar, o país teve 76,21 pontos de média, conseguindo nota 96,13 em acesso ao conhecimento básico e 61,49 em sustentabilidade dos ecossistemas. Em necessidades básicas humanas, a média brasileira foi 71,14, alcançando 96,34 pontos no item nutrição e cuidados médicos básicos e 35,55 em segurança pessoal. Na dimensão de oportunidade, o país teve média de apenas 65,33 pontos, conseguindo 75,20 em direitos individuais e 48,05 em acesso à educação superior. fonte diario de pernambuco.

Supervisor da Guarda Municipal é morto em Santa Cruz do Capibaribe


Vítima era Joel Bonifácio de Queiroz e não teria passagem pela polícia.
Delegacia informa que já existem algumas linhas de investigação.

Do G1 Caruaru
O supervisor da Guarda Municipal de Santa Cruz do Capibaribe foi morto a tiros no Bairro Bela Vista, nesta cidade do Agreste pernambucano, na noite da quinta-feira (9). Ele estava em um bar com amigos quando duas pessoas chegaram em uma motocicleta e o chamaram. Houve discussão e ele tentou escapar, mas uma destas efetuou os disparos, segundo a Polícia Civil.
A vítima se chamava Joel Bonifácio de Queiroz e tinha 32 anos. A delegacia ainda informou que ele não tem passagem pela polícia e que ainda é cedo para falar sobre hipóteses, porém, já existem algumas linhas de investigação. Equipes estão em buscas.
O corpo foi encaminhado à unidade de Caruaru do Instituto de Medicina Legal (IML).

terça-feira, 7 de abril de 2015

Major de Arcoverde é preso por desacatar delegado em Garanhuns

PM foi autuado em flagrante e encaminhado à sede do 9º Batalhão.
Comandante do 3º BPM deverá entrar com processo administrativo.

Do G1 Caruaru
Um major foi preso no domingo (5) por desacato ao delegado que estava de plantão em Garanhuns, Agreste de Pernambuco. De acordo com a Comunicação do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), após uma discussão com um cidadão que teria seguido para a delegacia regional para prestar ocorrência, o PM também teria ido para a unidade. Durante o procedimento, a ofensa foi registrada.
Ainda segundo a Comunicação do 9º BPM, o major é lotado no 3º BPM, em Arcoverde, Sertão. Ele reside em Garanhuns, foi autuado em flagrante e encaminhado para a sede do batalhão no município.
O setor de Comunicação informou ainda que o comandante do 3º BPM deverá entrar com processo administrativo para a instauração de inquérito policial ou sindicância, a fim de apurar o caso. A partir daí, serão decididos detalhes acerca da prisão do policial.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Imagens mostram mãe agredindo filha em área nobre do Rio


Cenas foram gravadas pelas câmeras de segurança de um prédio comercial na Zona Sul da cidade.


As cenas que você vai ver no vídeo acima, com exclusividade, foram gravadas pelas câmeras de segurança de um prédio comercial, em uma área nobre do Rio de Janeiro. A mãe e a filha, de 13 anos, entram no elevador. Antes mesmo de a porta fechar a mãe dá uma bofetada no rosto da menina. A adolescente não chora, não esboça qualquer reação, apenas ajeita os cabelos diante do espelho. O elevador para no quarto andar. A mãe dá três passos para fora e se vira com violência. A partir daí, começa uma sequência de tapas e puxões de cabelo. A menina chega a ser jogada no chão, só aí são mais 20 segundos de agressões. Quando tudo parece ter voltado a normalidade, a mãe ameaça, a filha se afasta e mesmo assim mais tapas são dados. A mãe ainda tira o sapato e dá um, dois, três golpes na cabeça da filha.

Seguranças do prédio acompanham as imagens em tempo real pelo circuito interno. Vão até o quarto andar e ouvem da mãe: "Não se metam. É assunto de mãe e filha". Eles recuam e vão embora.
O caso envolve uma família de classe média alta. A mãe mora com a filha no Rio, o pai, em outro estado. A adolescente está matriculada em uma das escolas mais caras da cidade. Agora, você deve estar se perguntando: o que provocou tanta agressividade? De acordo com a polícia, a filha chamou a mãe de ridícula. A história chegou até as autoridades depois de uma ligação do Disque Denúncia e foi registrada em uma delegacia, na Zona Sul do Rio. Segundo os investigadores, a mãe disse que cometeu excessos. Esta semana ela foi indiciada por maus-tratos, enquadrada na Lei Maria da Penha, que trata de violência doméstica. Os responsáveis pelo inquérito não quiseram dar entrevistas.
A equipe do Fantástico procurou a mãe da menina. Ela chegou a marcar uma entrevista, mas o advogado dela procurou o Fantástico e pediu para cancelar a gravação.
“Esse pai ou essa mãe que eventualmente atue em excesso, vai estar sujeito na legislação criminal a responder por um crime de maus tratos, de lesões corporais ou violência doméstica. Ou até crime de tortura dependendo do ato praticado. E na infância e juventude ele vai estar sujeito até a perder o poder familiar”, destaca Pedro Henrique Alves, juiz da Vara de Infância e Juventude.
A doutora em psicologia clínica Maria do Carmo Cintra Almeida Prado analisou as imagens a pedido do Fantástico.
Fantástico: A mãe agiu desta forma porque a filha a chamou de ridícula.
Maria do Carmo Cintra Almeida Prado, psicóloga: Ela não teve maturidade para poder lidar com essa observação da filha. Um pai e uma mãe quando é chamado de ridículo tem que pensar: tem fundamento essa observação? Na verdade ele é o adulto. Ele é o grande ali, ele não é o adolescente.
Menino: Eu quero denunciar o meu avô.
Atendente: Certo. E o que está ocorrendo com você?
Menino: Os meus pais estão viajando e me deixou com ele. Aí ele me maltrata muito.
Atendente: Certo, nós podemos ajudar você sim, você pode nos dizer seu nome?
Menino: Vou desligar, meu avô está vindo, tchau!
Esta é uma ligação para o Disque 100, um serviço telefônico criado para denúncias de violação de Direitos Humanos. Todo dia, os atendentes ouvem relatos de violência contra crianças e adolescentes tão fortes quanto o vídeo do início dessa reportagem.
“Logo nos meus primeiros atendimentos eu atendi uma vítima que ela tinha sido espancada, ela tinha sido abusada, ela estava embaixo de uma cama e conseguiu ligar com o dedinho, ela tinha 7 ou 8 anos, e um dos braços não conseguia segurar o outro, ou seja, os braços estavam quebrados. E dava para ouvir alguém batendo na porta. Colhi as informações, conseguimos registrar e a gente viu que foi efetivo o atendimento, a vítima foi assistida. Parece filme sabe? Mas é um filme da vida real”, conta uma atendente que não quis se identificar.
Em apenas três anos, quase 170 mil ligações sobre menores foram feitas para o Disque 100. E a violência física está entre os casos com maior número de pedidos de socorro.
“No caso de criança e adolescente, na dúvida, denuncie. Porque aí nós vamos ter a condição de poder fazer a averiguação em loco, com a mobilização do Conselho Tutelar ou de outra autoridade local”, diz a ministra da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti.
A maioria dos casos de violência contra menores acontece dentro de casa. Normalmente as histórias viram segredos de família. Nem todos as crianças e adolescentes têm coragem de denunciar porque temem sofrer mais agressões. Alguns tomam uma decisão difícil e também arriscada: sair de casa.

“Quando eu vi que eu não tava aguentando mais, que não dava para viver ali aí eu peguei e decidi fugir. Dormi no cemitério, porque eu ficava com medo de dormir na rua sozinha e alguém fazer alguma maldade comigo”, conta uma vítima que não quis se identificar.
Doze anos já se passaram desde que ela saiu de casa, mas as lembranças dos maus tratos da mãe ainda estão vivas.
Fantástico: Você apanhava todo dia?
Vítima: Todo dia. Tapa na cara foi muito também. Cabo de vassoura, cinto, o que ela mais fazia era tacar minha cabeça na parede. Agarrava nos meus cabelos, tacava. Quando não me jogava no chão, chutava meu estômago. Meu padrasto me batia também. E ela não fazia nada, ela falava 'bate mais, ela merece'. Isso daí é o que doía mais.
Agora, o desafio da jovem é conseguir a guarda da irmã mais nova. A história se repetiu: a menina também sofria agressões da mãe e fugiu. Na casa da irmã, ela encontrou muito mais do que um abrigo.
“Pra mim eu agora tenho uma mãe. Porque eu considero minha irmã minha mãe. Do jeito dela. Ela assim, ela pega no meu pé, mas ela nunca me bate. É isso que acho que é uma mãe, ela me dá carinho”, diz a irmã da jovem.

'Ele tem que perder a farda', diz grávida que teve filha morta por PM


Gabriela Rocha, que estava grávida de 6 meses, recebeu alta médica.
Sogra foi morta por policial, que está preso em São Paulo.

Kleber Tomaz Do G1 São Paulo
“Ele tem que perder a farda dele”, disse Gabriela Rocha Leite sobre o policial militar Gilson de Souza Teixeira, que no último dia 22 de março atirou na barriga da jovem de 18 anos, que estava grávida de seis meses, e na cabeça dela, após discussão envolvendo a disputa de uma casa.
Gabriela foi submetida a uma cesárea de urgência, mas sua bebê morreu quatro dias depois. O cabo de 31 anos de idade ainda matou a sogra da moça com três tiros. Gilson está preso em São Paulo.
Justiça. Eu quero muito Justiça”, disse Gabriela sobre Gilson. “Ele tem que pagar. Ele tem que perder a farda dele. Ele tem que ir para presídio. Ele tem que sentir tudo o que ele fez"
Gabriela Rocha Leite,
vítima de tentativa de homicídio
A declaração de Gabriela foi dada na última quinta-feira (2) ao G1, em entrevista realizada na casa de parentes. A jovem foi para lá após ficar cinco dias internada.

Sua sogra, Jurema Cristiane Bezerra da Silva, tinha 39 anos e era bacharel em direito. Em homenagem a ela, a bebê de Gabriela foi batizada como ‘Cristiane’, antes de morrer.

Durante a conversa, Gabriela, que não estuda e se dedica ao marido e ao filho de um ano como dona de casa, chorou ao lembrar o crime cometido havia 12 dias e dos planos que tinha para a filha. E como geralmente ocorre com as vítimas de violência, ela, que é a única sobrevivente dos disparos, também quer “justiça”.
“Justiça. Eu quero muito Justiça”, disse Gabriela sobre Gilson. “Ele tem que pagar. Ele tem que perder a farda dele. Ele tem que ir para presídio. Ele tem que sentir tudo o que ele fez”.
Segundo a jovem, o policial agiu com crueldade porque a bala que acertou sua barriga também atingiu o bebê que esperava. “O que ele fez, ele tirou a vida de uma neném inocente, que não tinha nada a ver, e de uma mulher, mãe de família, que só estava procurando o bem para a família dela”.

Gilson estava de folga, mas armado, quando cometeu o crime numa noite de domingo na Rua Manuel Lisboa de Moura, na Zona Norte da capital. O policial e um filho de Jurema, que são vizinhos, discutiam na rua. A desavença entre o agente e a família da bacharel, que eram amigos de infância, começou depois que uma irmã do PM invadiu uma residência da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), também na Zona Norte.

A casa, no entanto, deveria ter sido entregue pela CDHU a uma sobrinha de Jurema, que tem um filho com necessidades especiais. Depois disso a vizinha e seus familiares começaram a ser alvos de ameaças.
Gabriela com o filho de 1 ano. Ela demonstra como segurou o menino no dia em que o policial militar Gilson atirou na sua barriga, a fazendo perder a filha de seis meses que esperava. Ele também a baleou no rosto (Foto: Kleber Tomaz / G1)Gabriela com o filho de 1 ano. Ela demonstra como
segurou o menino no dia em que o policial militar
Gilson atirou na sua barriga, a fazendo perder a
filha de seis meses que esperava. Ele também
a baleou no rosto (Foto: Kleber Tomaz /G1)
Na noite do dia 22, Jurema saiu com um celular quando ouviu Gilson discutir com seu filho. Ela resolveu filmar a briga com o telefone, conforme orientação da Corregedoria da PM. A família dela já havia registrado boletins de ocorrência das ameaças do policial, mas eles nunca avançaram porque não havia provas contra o agente.

Com raiva porque Jurema o filmava, Gilson atropelou a mulher, a xingou e atirou três vezes. Ela foi atingida no peito e morreu antes de chegar ao hospital. Um dos disparos atingiu o celular dela.

Em seguida, o cabo ainda baleou a nora dela, Gabriela, que estava com o filho de um ano no colo. “Eu caí para esse lado [esquerdo] e fiquei com o meu filho de um ano, segurando ele aqui, caída no chão. Aí comecei a gritar”, disse. “Ele deu mais dois tiros que veio [sic] na minha direção. Veio por aqui detrás da minha orelha e saiu pelo meu rosto. E outro pegou na minha barriga”.

A jovem afirmou que só percebeu que havia sido ferida quando viu sangue. “Eu senti o sangue escorrendo, que eu olhei. Eu coloquei a mão e senti o buraco [no rosto]”, disse.  “Eu estou com uma fratura no maxilar. Eu vou fazer outra cirurgia”.
Gilson se apresentou no mesmo dia do crime à uma delegacia, onde confessou a discussão e os disparos. Preso em flagrante por assassinato, foi levado ao presídio da Polícia Militar (PM), o Romão Gomes, na Zona Norte da capital. A equipe de reportagem não localizou seu advogado para comentar o assunto. Ele deverá responder por dois homicídios: de Jurema e do bebê.
Gabriela contou que ficou aflita logo após o crime porque buscava informações sobre a bebê que esperava,  seu filho de colo e a sogra. “Eu estava preocupada com a neném. Com o bebê de um ano, que eu não sabia se tinha atingido ele ou não, com a minha neném, de seis meses, e com a minha sogra, com a Jurema Cristiane”.
Bebê
A bebê de Gabriela nasceu na madrugada do dia 26 de março, com 1,4 kg no Hospital São Luiz Gonzaga. “Me falaram. A médica me falou. Falou que ela estava no berçário e eu fui ver ela no outro dia à tarde. Quase à noite porque eu não podia ver ela logo”, disse a jovem, que chorou quando se lembrou que só pode segurar a filha nos braços quando a neném morreu. “Eu só rezava para ela ficar bem. Só isso que eu queria. Mas ela não resistiu”.
Gabriela soube da morte da criança horas depois. “Eu tinha ido para a Santa Casa para fazer um tomografia, justamente porque eu tenho que fazer a cirurgia [no rosto]. Quando eu cheguei, eram 4 horas da manhã, me chamaram no berçário e falaram que ela tinha falecido às 2h da manhã, com parada cardíaca”.

A filha que Gabriela esperava era motivo de alegria na família de Jurema. “Minha sogra estava superfeliz, que era a primeira netinha dela”, disse. “Porque já tem um bebezinho, um menininho e ia ter uma menina. Tanto que a minha sogra, esse meu filho de um ano é um xodó dela, o príncipe dela, e a menininha ia ser a princesa. Mas, infelizmente, esse cara acabou com tudo”.

Como homenagem a Jurema, Gabriela batizou sua filha com o nome da sogra. “O nome da minha sogra é Jurema Cristiane. Aí a gente colocou o nome da neném de Cristiane Sofia. Porque antes de tudo acontecer ia ser Sofia. Aí como aconteceu, a gente colocou Cristiane porque a gente chamava ela de Cristiane”.

Projeto aprovado na Comissão de Administração deve fortalecer os Conselhos Tutelares de Pernambuco que vivem MENDIGANDO apoio!


A Comissão de Administração Pública aprovou, nesta quarta (1), um substitutivo ao projeto de lei que institui o Dia Estadual de Mobilização e Fortalecimento dos Conselhos Tutelares de Pernambuco. A data escolhida foi seis de fevereiro, a mesma em que três conselheiros tutelares foram mortos, este ano, em Poção, no Agreste.
Os representantes são responsáveis por investigar violações dos direitos de crianças e adolescentes e tomar medidas necessárias para proteger as vítimas. O objetivo do projeto é estabelecer um marco de apoio aos serviços desses profissionais e promover a conscientização por melhores condições de trabalho e segurança.
Outra matéria em tramitação na Casa, que foi distribuída na reunião de Administração Pública, trata da concessão de auxílio financeiro, durante dois anos, às famílias dos conselheiros assassinados em Poção. A relatoria ficou a cargo do presidente da Comissão, deputado Ângelo Ferreira, do PSB. As duas proposições são de autoria do Poder Executivo.