O anúncio foi feito ontem pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em Brasília, que revelou as localidades onde os primeiros 400 cubanos irão atuar em todo o Brasil. A maioria (91%) será destinada para Estados das regiões Norte e Nordeste.
Padilha apresentou ontem, também, a segunda etapa do programa. Segundo o ministro, foram recebidas 3.016 inscrições, sendo 1.414 de médicos formados no Brasil e 1.602 de profissionais que estudaram no exterior.
Irão participar da nova etapa 514 cidades e 25 distritos indígenas. Na primeira fase do programa, mais de 18 mil profissionais se inscreveram, mas apenas 1.096 médicos brasileiros e 282 estrangeiros homologaram a participação.
Levantamento feito pela Agência O Globo apontou que em pelo menos sete Estados, médicos brasileiros inscritos no programa faltaram, desistiram ou não se apresentaram nos locais de trabalho. Segundo Padilha, a quantidade de médicos faltosos e que desistiram justifica o acordo de cooperação internacional firmado com Cuba. Padilha disse que, se houve boicote, foi uma “perversidade inimaginável”.
O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) informou que ainda não recebeu nenhum pedido de registro provisório dos médicos estrangeiros que irão atuar no programa no Estado. Como os médicos devem atuar a partir do dia 16, prazo dado pelo ministério, a previsão é que os pedidos sejam feitos até a próxima semana
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