segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


Notícias de Guaratiba

Guilherme de Pádua, como vive hoje o assassino de Daniela Perez

Foi em 28 de dezembro de 1992, que Daniela Perez, filha de Gloria Perez, novelista, foi assassinada com 18 golpes de tesoura. Daniela contava na época com apenas 22 anos, e os criminosos Guilherme de Pádua e sua mulher, na época, Paula Nogueira Tomáz foram julgados e condenados por homicídio duplamente qualificado, com motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima, os dois cumpriram apenas seis dos 19 anos a que foram condenados.
Houve uma indignação popular pela impunidade, e na ocasião a despeito de todos os esforços de Glória Perez os assassinos foram soltos por força da lei branda que existia. Tal fato resultou em um grande movimento popular encabeçado pela mãe de Daniela que conseguiu através de recolhimento de assinaturas, passar no Congresso uma mudança na lei para que homicídio duplamente qualificado fosse punido com mais rigor.
Em entrevista a revista "Viver Brasil", de Minas Gerais, o ex-ator Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato da atriz Daniella Perez, em 1992, disse que se reencontrasse Glória Perez, mãe de Daniella, deixaria ela bater nele e beijaria os pés da autora.
"Já sonhei com esse momento. Acho que beijaria os pés dela, deixaria ela me bater. Eu ia ter para dizer para ela que o mesmo Jesus que consegue salvar um criminoso e fazer a vida dele ter sentido, é o mesmo que faz uma mãe que perdeu a filha fazer coisas maravilhosas", disse.
Com todo o arrependimento de Guilherme, que esperamos para o próprio bem de Gloria Perez, seja perdoado, fica a ausência de Daniela que Glória não pode mais ter em seus braços e o exemplo de descalabro de nossas leis.
Convertido à crença evangélica, hoje Guilherme trabalha na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte. Vive livre desde 1999 e acredita que viver a vida rodeado de mulheres, drogas e gandaia pode ter sido o que o levou a cometer o crime. Com medo de ser hostilizado, Guilherme evita sair em público com a atual mulher Paula Maia, que conheceu na igreja. /por miltinho.

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