Nos outros três atos anteriores houve detenções e vandalismo
Protesto reuniu cerca de 1.000 pessoas e terminou pacificamente na praça da República, centro da capital
Eduardo Enomoto/R7
A manifestação reuniu cerca de 1.000 pessoas, segundo a PM, e um efetivo policial de igual número. Com faixas, cartazes e instrumentos de percussão, o grupo se reuniu na praça do Ciclista, na avenida Paulista. Às 19h30 começou a caminhada até a avenida Brigadeiro Luís Antônio. Em seguida, a multidão desceu em direção ao centro.
Após passar em frente à Câmara Municipal, o ato terminou na praça da República, por volta das 22h. Ao final, o tenente-coronel Marcelo Pignatari, responsável por coordenar a operação da PM, informou que “não houve qualquer problema”.
— Nossa avaliação é positiva. Tudo transcorreu dentro da normalidade.
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Apesar disso, o oficial teve algumas divergências com representantes dos manifestantes durante o percurso. O PM reclamou de não ser informado com a antecedência necessária sobre quais ruas seriam acessadas, dificultando assim que a polícia bloqueasse o trânsito.
André Zanardo, integrante do grupo Advogados Ativistas participou da passeata e disse não ter identificado qualquer abuso por parte da polícia.
— Tudo o que foi acordado na reunião [com a PM] foi respeitado aqui. O cordão policial se manteve a pelo menos 2 m da manifestação.
Ele ainda acrescentou que não viu policiais sem a tarjeta de identificação. No início da manifestação, Pignatari já havia dito que a ordem a toda a tropa era de que não retirasse o nome da farda. No protesto anterior, membros da Tropa de Choque foram falgrados sem a tarjeta.
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