Cerca de 200 funcionários de educação do RJ, em greve, protestam em hotel próximo ao Aeroporto Tom Jobim: "Pode acreditar, educador vale mais do que o Neymar"

Uma manifestação de professores da rede pública do Rio de Janeiro chegou até a porta do hotel da seleção brasileira, na manhã desta segunda-feira, próximo ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, também conhecido como Galeão, na Ilha do Governador. Cerca de 200 funcionários protestaram pacificamente contra a realização da Copa do Mundo no Brasil e causaram alvoroço antes e durante a partida da delegação rumo a Teresópolis. O clima só ficou tenso na saída do ônibus. Alguns manifestantes furaram o bloqueio e cercaram o veículo, colando adesivos e, os mais exaltados, dando socos na lataria.
O ônibus levou cerca de 30 minutos para conseguir sair do hotel, mesmo assim por uma rota alternativa para fugir do bloqueio dos manifestantes. Houve correria, mas sem registro de incidente.
Os jogadores da Seleção, que chegaram ao local em duas vans, foram vaiados. Na saída do ônibus, os atletas foram chamados de mercenários. Gritos contra o atacante Neymar, que chegou na madrugada, por volta das 4h (de Brasília), foram ouvidos durante o protesto.
- Pode acreditar, educador vale mais do que o Neymar - gritavam.



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Cientes
da manifestação desde a noite de domingo, a polícia montou um forte
esquema de segurança no hotel. Além da presença da PM, com o batalhão de
choque, homens da polícia federal também estavam presentes no local.
Gritos de guerra chamaram a atenção durante o ato, que iniciou o
protesto no Aeroporto Tom Jobim. - Da Copa eu abro mão! Quero mais dinheiro para a saúde e educação! Não vai ter Copa - gritavam os manifestantes.


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