Na noite desta quarta
feira 09, moradores da rua Vicente José de Veras, no Centro da cidade de
Ingazeira, sertão pernambucano, se depararam com uma bela cena. Um pé
de mandacaru em um canteiro da praça, brotou uma flor chamando atenção
de populares. Como bons nordestinos, não deixaram de cantarolar: -
Mandacaú quando "fulora" na seca, é o sinal que a chuva chegou no
sertão... Alguns curiosos posaram ao lado da planta espinhosa para fazer
fotos.
Cactácea
que ocorre naturalmente na caatinga dos estados do Piauí, Ceara, Rio
Grande do Norte, Paraiba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e norte de
Minas Gerais. É extremamente rústico, resistindo a longos períodos de
seca. Seus ramos são irregulares, dispostos em ângulo agudo com o eixo
principal levemente curvados, dando à planta um aspecto de um
candelabro. Seu fruto, com cerca de 12 cm de comprimento, é vermelho,
carnoso, com polpa branca, brilhante e comestível, embora insípido.
A planta perde pouca água para a atmosfera devido à forma do seu caule
(grosso e elipsóide) desprovido de folhas, o que reduz a superfície de
evaporação do vegetal e por causa da presença de uma espessa cutícula
que reveste os ramos, possui, no seu interior, tecidos mucilaginosos que
podem absorver e armazenar grande quantidade de água. As raízes também
têm relevante importância no aproveitamento da água do ambiente, já que
absorvem com facilidade todo o recurso hídrico a sua volta.
Por isso, na estiagem, quando todas as plantas secam e perdem as folhas,
o mandacaru mantém-se verde, contrastando com a paisagem.
Possui grandes espinhos que constituem sua defesa contra animais quando se esgotam os alimentos na caatinga.
Função - é utilizada na ornamentação de avenidas, ruas, parques e jardins e ainda servem para compor cercas vivas e vasos.
Floração – outubro
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