Depois de ser atingido por socos, menino de 13 anos não quer ir à escola.
Briga ocorreu após garoto ser acusado de roubo por colegas, diz a mãe.
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voltar na escola (Foto: Rosali Nazarete Madalena)
A briga, segundo a internauta, aconteceu na segunda-feira (2) e, segundo relatos do próprio estudante, ele foi surpreendido, dentro da sala de aula, por dois outros alunos que o acusavam de ter roubado um óculos. Depois disso, foi atingido por socos e pontapés. Já a mãe dele afirma que no dia do suposto roubo, o menino não tinha ido à escola. "Eles me disseram que o roubo foi na quinta-feira (29), mas nesse dia eu estava saindo com a minha família para fazer uma viagem. Ou seja, não foi meu filho que pegou esse óculos", defende.
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Segundo a servidora pública, a diretoria da escola suspendeu todos os
envolvidos, inclusive o próprio alvo da agressão, até sexta-feira (6),
mas a unidade de ensino disse que vai apurar o motivo da confusão e
também o suposto roubo. A mãe do aluno preferiu não registrar boletim de
ocorrência porque não quer expor o filho, mas admitiu mudar de ideia caso uma atitude da escola não seja tomada."Eu conversei com o diretor e preferi não registrar o boletim por agressão, mas muita coisa tem que mudar nessa escola. Essas perseguições e agressões precisam parar e os responsáveis têm que ser punidos, diz, que ainda ressalta que outras mães reclamam de brigas, agressões e falta de preparo de professores e diretores na escola.
Nota da redação: A Secretaria Estadual de Educação afirmou, por meio de nota, que "a Diretoria Regional de Ensino de Sumaré (SP), que cobre a cidade de Hortolândia, considera casos de violência inadmissíveis e atua permanentemente para envolver as famílias e a comunidade escolar nos programas já desenvolvidos com o foco na prevenção de conflitos e na promoção do respeito mútuo.
Sobre o episódio citado pela reportagem, a secretaria afirma que os pais dos estudantes foram chamados imediatamente para uma reunião com a direção da escola e, com base no regimento escolar, foram definidas as medidas adotadas. Uma equipe da diretoria também foi designada e acompanha o caso para que sejam encontradas as melhores soluções para os estudantes e para o ambiente escolar.
"Vale salientar que todos os fatos pontuais de indisciplina dos estudantes são tratados com total atenção pela equipe gestora da escola, que conta com a figura do professor-mediador. Trata-se de um educador capacitado para agir em situação de conflitos e na realização de trabalhos preventivos, visando preservar o bom convívio entre professores e alunos, com a participação de toda comunidade escolar", diz o comunicado.
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