sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Em Escola de Referência de Afogados da Ingazeira, alunos ensinam bulling, violência e bagunça..



  

 A Escola de Referência Monsenhor Antônio de Pádua Santos, de Afogados da Ingazeira, no sertão de Pernambuco, é uma das que receberam investimentos da secretaria de Educação do Estado para ensino semi-integral, além de políticas de inclusão importantes como no projeto Ganhe o Mundo, de intercâmbio com outros países. É gerida pela professora Nadja Rejane. Recentemente, promoveu eventos de inclusão e interação com a comunidade que ganharam merecido destaque.
Mas um outro modelo de produção das escola tem revoltado internautas que mantiveram contato com o radialista Nill Junior da Rádio Pajeu. Nos corredores da escolas, alunos utilizam mochilas escolares como máscaras para esconder o rosto ou de cara limpa promovem atos de bulling, violência e desrespeito.
 A ousadia é tanta que os vídeos da série que eles intitularam como “bagunça Eremmaps”  estavam no YouTube, para quem quiser ver. Os videos foram removidos após as publicações desta nota.
Em um dos vídeos, aparentemente um professor identificado como Manoel Miguel é ridicularizado e uma cena chamada de “Manoel Miguel Decapitado”.
Outras cenas de bulling lembram o estilo de cenas do Pânico na Band : alunos são derrubados, jogados em uma lixeira, agredidos com tapas, tem a mesa de estudos jogada ao chão, passam por sessão de asfixia, dentre outras aberrações no vídeo de pouco mais de cinco minutos.  Chama a atenção a cena em que um aluno supostamente é asfixiado até perder os sentidos no banheiro masculino. Depois é jogado no banheiro das meninas desacordado.
Até agora, o vídeo contava com pouco mais de 300 visualizações, parte de alunos que acham as cenas engraçadas. Mas não foram poucos os que mantiveram contato com o radialista denunciando-as como deprimentes e cobrando providências da Direção, GRE e Secretaria Estadual de Educação. “Olha o que os alunos da Escola de Referência aprendem”, disse um internauta. “Pra isso mandamos nossos filhos pra escola”, reclama uma mãe.

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