PF prendeu 23 policiais, alegando que eles não podem trabalhar armados.
Sinderf-PE cruza braços e espera de pronunciamento oficial da PF.
1 comentário
Os policiais ferroviários federais de Pernambuco permanecem com as
atividades paralisadas na manhã desta quinta-feira (28). A categoria
cruzou os braços após 23 deles serem presos pela Polícia Federal (PF),
na manhã da quarta (27), no Recife, sob a alegação de que não podem
trabalhar armados. Os policiais ferroviários foram soltos após pagamento
de fiança, pouco depois das 22h.
O presidente do Sindicato dos Policiais Ferroviários de Pernambuco (Sindfer-PE), Augusto Lima, afirma que aguarda a explicação que a PF ficou de dar em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira, quando vai se pronunciar oficialmente, conforme nota do órgão. "Os colegas foram soltos após pagamento de R$ 13.500 em fiança. A Polícia Federal ficou hoje [quinta] de explicar o inexplicável. Vamos acompanhar, ver o que eles têm a dizer sobre o assunto para então decidirmos o que fazemos", explica Lima.
Os 23 agentes foram presos na estação de metrô Mangueira, e levados para a sede da Superintendência da PF, no Cais do Apolo, no Recife, onde foram autuados por porte ilegal de armas. "Não nos foi apresentado nada que proíba o exercício da nossa profissão com armas. Eles estavam trabalhando, como um policial é preso durante serviço, portando arma? Eles precisam cuidar da segurança. Se estivessem em um bar, na praia armados, seria outra história", defende o presidente do Sinderf-PE.
De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Federal em Pernambuco, a Polícia Ferroviária foi notificada da proibição para trabalhar armada em duas reuniões realizadas em 2012. "Não recebemos nenhuma notificação por escrito sobre isso. Nós judicializamos essa questão e eles [PF] prometeram que não fariam nada porque estamos nessa fase de transição", rebateu o presidente do Sindifer-PE. A transição, explica Lima, é a mudança de a quem os policiais respondem. "Corre um processo judicial sobre a transferência do Ministério dos Transportes, para o Ministério da Justiça", detalha.
A Polícia Ferroviária Federal tem 158 agentes trabalhando em Pernambuco e mais de 200 servidores aposentados. "Nós não pretendemos entrar em greve, queremos apenas entender o que está acontecendo e esclarecer essa história. É uma situação muito desgastante para nós e para todos os envolvidos", afirma Lima, que espera resolver a situação de forma pacífica.
Metrô
De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pelo metrô da capital pernambucana (Metrorec), a manhã dessa quinta está com movimentação normal nas estações e a segurança está sendo feita por seguranças patrimoniais, que foram reforçados para garantir a segurança dos usuários. Como seguranças patrimoniais, eles não portam armas.
A CBTU informou ainda que vai se posicionar apenas após o pronunciamento da PF e também aguarda posicionamento do Sinderf-PE.
O caso
Druante o expediente, 23 agentes foram presos na manhã da quarta (27), na estação de metrô Mangueira, e levados para a sede da Superintendência da PF, no Cais do Apolo, no Recife, onde foram ouvidos e liberados, após as 22h, sob pagamento de fiança. Durante a tarde, dezenas de policiais ferroviários realizaram um protesto em frente à sede da PF. Eles foram se entregar à polícia para que também fossem presos, já que também trabalham armados e não consideram justa a prisão de apenas uma parte da equipe.
O assessor de comunicação do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), Diogo Morais, esteve no protesto e disse que a categoria iria avaliar a paralisação dos policiais ferroviários e que poderiam inclusive paralisar as atividades, uma vez que considerava que não tinham mais segurança operacional.
Em nota, o Metrorec informou que "dobrou o número de agentes de segurança para atender nas estações e trens. A CBTU informa ainda que está equacionando a questão da atuação de nosso corpo de segurança ferroviária junto ao Ministério da Justiça, a fim de garantir a normatização dos mesmos dentro do nosso sistema (estações e trens). Desta forma, a Companhia garante que a população continuará tendo a mesma qualidade e segurança, prestados aos usuários nesses 30 anos de existência do Metrô do Recife".
O presidente do Sindicato dos Policiais Ferroviários de Pernambuco (Sindfer-PE), Augusto Lima, afirma que aguarda a explicação que a PF ficou de dar em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira, quando vai se pronunciar oficialmente, conforme nota do órgão. "Os colegas foram soltos após pagamento de R$ 13.500 em fiança. A Polícia Federal ficou hoje [quinta] de explicar o inexplicável. Vamos acompanhar, ver o que eles têm a dizer sobre o assunto para então decidirmos o que fazemos", explica Lima.
Os 23 agentes foram presos na estação de metrô Mangueira, e levados para a sede da Superintendência da PF, no Cais do Apolo, no Recife, onde foram autuados por porte ilegal de armas. "Não nos foi apresentado nada que proíba o exercício da nossa profissão com armas. Eles estavam trabalhando, como um policial é preso durante serviço, portando arma? Eles precisam cuidar da segurança. Se estivessem em um bar, na praia armados, seria outra história", defende o presidente do Sinderf-PE.
De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Federal em Pernambuco, a Polícia Ferroviária foi notificada da proibição para trabalhar armada em duas reuniões realizadas em 2012. "Não recebemos nenhuma notificação por escrito sobre isso. Nós judicializamos essa questão e eles [PF] prometeram que não fariam nada porque estamos nessa fase de transição", rebateu o presidente do Sindifer-PE. A transição, explica Lima, é a mudança de a quem os policiais respondem. "Corre um processo judicial sobre a transferência do Ministério dos Transportes, para o Ministério da Justiça", detalha.
A Polícia Ferroviária Federal tem 158 agentes trabalhando em Pernambuco e mais de 200 servidores aposentados. "Nós não pretendemos entrar em greve, queremos apenas entender o que está acontecendo e esclarecer essa história. É uma situação muito desgastante para nós e para todos os envolvidos", afirma Lima, que espera resolver a situação de forma pacífica.
Metrô
De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pelo metrô da capital pernambucana (Metrorec), a manhã dessa quinta está com movimentação normal nas estações e a segurança está sendo feita por seguranças patrimoniais, que foram reforçados para garantir a segurança dos usuários. Como seguranças patrimoniais, eles não portam armas.
A CBTU informou ainda que vai se posicionar apenas após o pronunciamento da PF e também aguarda posicionamento do Sinderf-PE.
O caso
Druante o expediente, 23 agentes foram presos na manhã da quarta (27), na estação de metrô Mangueira, e levados para a sede da Superintendência da PF, no Cais do Apolo, no Recife, onde foram ouvidos e liberados, após as 22h, sob pagamento de fiança. Durante a tarde, dezenas de policiais ferroviários realizaram um protesto em frente à sede da PF. Eles foram se entregar à polícia para que também fossem presos, já que também trabalham armados e não consideram justa a prisão de apenas uma parte da equipe.
O assessor de comunicação do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), Diogo Morais, esteve no protesto e disse que a categoria iria avaliar a paralisação dos policiais ferroviários e que poderiam inclusive paralisar as atividades, uma vez que considerava que não tinham mais segurança operacional.
Em nota, o Metrorec informou que "dobrou o número de agentes de segurança para atender nas estações e trens. A CBTU informa ainda que está equacionando a questão da atuação de nosso corpo de segurança ferroviária junto ao Ministério da Justiça, a fim de garantir a normatização dos mesmos dentro do nosso sistema (estações e trens). Desta forma, a Companhia garante que a população continuará tendo a mesma qualidade e segurança, prestados aos usuários nesses 30 anos de existência do Metrô do Recife".
tópicos:
Nenhum comentário:
Postar um comentário