segunda-feira, 18 de março de 2013

ZÉ NEGÃO NEGA ROMPIMENTO COM PATRIOTA, MAS FAZ COBRANÇAS. "AFOGADOS PRECISA DE UM GESTOR", SOBRE SUA IDA À AMUPE


 
O vereador José Edson Ferreira (Zé Negão), do PSB, falou hoje no Debate das Dez (Rádio Pajeú) sobre sua relação com a gestão Patriota. Zé Negão culpou a imprensa por querer “apimentar” suas declarações, regando um rompimento que não existe.
Mas não deixou de cobrar. Disse que o prefeito José Patriota demorou 44 dias para procurá-lo, mesmo com todo seu apoio no pleito. Deixou claro que foi muito cobrado pela base principalmente em busca de contratos temporários. Defendeu também a independência dos poderes e continuou questionando. “ O poder legislativo é independente.  Estão ai os problemas com salários de ACS, Projovem, Centro da Juventude, PET, Cozinha Comunitária parada, CRAS . Quer dizer que cobrando isso eu virei oposição ?”
Também falou sobre a herança administrativa que Totonho teria deixado para Patriota. defendeu o ex gestor, afirmando que não há rombo deixado pelo ex prefeito de Afogados da Ingazeira. "Totonho me disse que está à disposição para falar que não existe nada disso", afirmou, defendendo que houve muitos repasses nos primeiros dias de janeiro para suprir a demanda das secretarias.
Ele também questionou a ida de Patriota para a AMUPE. "Quando me encontrar com ele vou perguntar qual é a prioridade . Votamos nele por que Afogados precisa de um gestor presente. Não pode estar se dividindo em três ou quatro coisas, como outros vereadores tem esse pensamento também”.
Sobre a perspectiva de disputar a prefeitura em 2016, disse : "Qual afogadense que entra na política e não sonha em desempenhar um trabalho para seus munícipes?  Mas nunca serei candidato para dividir grupo". Ele defendeu a indicação de cargos por vereadores ao executivo. “O vereador que disser que não tem indicação está mentindo. Tive nos dois mandatos de Totonho e no de Patriota. Cobrei que ele chamasse essas pessoas (que indicou) de volta”.
O legislador disse também não entender o não envio da reforma administrativa que cria novos cargos. "Patriota já foi vereador e sabe que esses projetos já deveriam ir para a Câmara. Ele anunciou a equipe mas não mandou o projeto". 
 

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